sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Curimã


Zé Curimã, matuto do pé rachado, começou a sentir umas coisas estranhas quando ia para roça. Pelo olho direito via a imagem duplicada. No início, até brincava, apontando para o órgão defeituoso: “Este olho aqui é para cubar moça bonita e receber o apurado do patrão no fim de semana”. Com o passar dos dias, no entanto, começou a se preocupar: a vista começou a ficar meio borrada e depois de umas três topadas em bico do toco, no roçado, resolveu procurar ajuda. Morava nos canfundós do Judas, numa cidadezinha do Rio Grande do Norte, de nome poético e voluptuoso : Caiçara do Rio do Vento. Dirigiu-se ao boticário Filismino, homem versado nos mistérios das raízes de pau e contou suas queixas. O homem lhe receitou uma garrafada que englobava um sem número de meizinhas : malva, jalapa, boldo, carqueja, jurubeba,alecrim, alfavaca,arnica, babosa, capim santo, marcela, meio litro de aguardente, tudo isso colocado junto em uma garrafa e enterrado no chão por quatro dias. Depois de exumada a beberagem foi tomado parcimoniosamente em jejum: uma colherinha no primeiro dia, duas no segundo, três no terceiro, indo num crescendo até o nono dia, quando deveria fazer o movimento contrário pelo mesmo período, subtraindo uma medida do medicamento a cada tomada. Curimã assim o fez, mas ao final, sabe-se lá porque, não teve melhora. Valeu-se, então, de um sobrinho que trabalhava em Recife e para lá partiu, pegando carona em caminhões, até que, uns cinco dias depois, chegou à Veneza Brasileira. Quase não encontra a casa do parente que se escondia em Brasília Teimosa.

Valderedo, o sobrinho, já vivia há mais de dez anos por lá e era fiteiro com uma pequena banquinha próximo ao Mercado São José. Versado nos ínvios caminhos da pobreza, encaminhou Curimã ao Hospital Pedro II que , na época, era o hospital escola da Universidade Federal de Pernambuco. Zé , talvez por conta do estranho da sua doença, teve um atendimento muito humanizado. Os estudantes o internaram e começaram a fazer uma quantidade enorme de exames, até chegar ao diagnóstico. Um tumor benigno que comprimia o nervo óptico do lado direito e que precisava ser operado. Zé teve a sorte de ter como neurocirurgião a sumidade nordestina da época : Dr. Manoel Caetano de Barros. Recuperou-se bem e uns dois meses depois Valderedo o encaminhou de volta à sua Caiçara.

Lá chegou um pouco mais magro e mais falante, com o cocuruto ainda pelado, mas já empenando. Cidadezinha sem meios de comunicação, rapidamente Curimã se transformou na celebridade do lugar : uma espécie de Neymar na Vila Belmiro. Recolheu-se um pouco, fez mistério, mas à noite, não pode resistir à tietagem. Reuniu uma centena de curiosos no oitão da casa e começou a narrar sua peregrinação às terras de Manuel Bandeira. Botou um pouco de tempero na história, exagerou daqui, esticou dacolá. Às duas horas da manhã não tinha chegado nem em Recife ainda. A seção foi então suspensa e, no dia seguinte, reabriram-se os trabalhos, com a mesma audiência. Como não temos a intenção de fazer um romance, vamos resumir a história de Curimã, centrando no mais interessante do relato: os detalhes da investigação diagnóstica e do tratamento.

Curimã necessitou fazer vários exames especializados. Dentre eles, uma punção na coluna para recolher e estudar o líquido que por ali existe e que tem o nome complicado de Céfalo-Raquidiano. Assim descreveu Zé , suas agruras naquele dia, para uma platéia volumosa e boquiaberta.

--- Me botaram dobrado dentro de uma cumbuca. Aí chegou um carcará com uma suvela e começou a enfiar no meu cangote, sem pena, meu sinhô!Parecia que enviava a gaita em saco de milho. Vuco-vuco-vuco ! Só não caguei porque não tinha merda pronta! Quando ele parou, pensei que tinha acabado , mas nada ! Começou a chupar um negócio do meu Tum-tum, tanto, tanto que até os cabelos arrepiados se pentearam em procura do xunxo! Quando terminou parece que eu tinha botado Brilhantina Glostora na cabeleira !

No dia seguinte, Curimã foi encaminhado a uma Clínica Radiológica especializada em exames neurológicos. Fico na sala de espera, meio cabreiro, observando a clientela: um com a boca torta, outro com a banda morta, aquele cego, este mouco, aquele tresvariando. Pelo carrego dos companheiros imaginou que sua situação não era das melhores. Lá para as tantas, saiu uma mocinha numa maca, da sala de radiologia, toda se contorcendo, em plena crise convulsiva. Zé, espantado, fez a pergunta que lhe pareceu mais cabível naquelas horas:

--- Espere ! Todo que entra lá dentro, sai assim ?

Curimã teceu loas intermináveis ao Dr. Manoel Caetano. Aquilo sim é que era um médico ! Salvou minha vida, sem qualquer pagamento! Deus te dê fartura e felicidade e te livre do mal vizinho! Perguntado como estava pela multidão de curiosos, disse que estava muito bem, graças a Deus e ao Dr. Manoel Caetano. Precisava agora só pagar a promessa que havia feito com os Nove Reis Magros. Algum dos circunstantes achou aquilo estranho :

--- Ainda bem que você se recuperou, Zé ! Devia ser muito chato aquilo de tá vendo tudo duplicado. Mas você não tá enganado, rapaz ? Os Reis Magros são apenas três !

--- Três ? Mas rapazes , é mesmo ? Pois acho que foi isso! Eu tava vendo tudo dobrado, pois depois da cirurgia do Dr. Manoel Caetano , curei : comecei a ver tudo triplicado !

21/10/11

sábado, 15 de outubro de 2011

"O Mistério das 13 Portas..." no CCBN

Memória Fotográfica

Show de Lançamento de:
"O Mistério das 13 Portas no Castelo Encantado da Ponte Fantástica"
de J. Flávio Vieira
Ilustrações de Reginaldo Farias

Produção : Luiz Carlos Salatiel

Centro Cultura Banco do Nordeste
Dia das Crianças



Grand Finale

Cacá Araújo, Orleyna Moura e Isaura Araújo ( Companhia Cearense de Teatro Brincante )



Salatiel e Leninha Linard ( "Vida ")



Fatinha Gomes ( "O Beato Zé Lourenço " )



João Nicodemos ( "O Rei da Serra ") , Jocean ( Banda )



André Saraiva ( "Zé de Matos" ), Ibbertson e João Neto ( Banda )



Zé Nilton ( "Padre Verdeixa" )



Reginaldo Farias ( Ilustrações )



J. Flávio Vieira ( Texto )




Ulisses Germano ( "Zé Bedeu")



Abidoral Jamacaru ( "Noventa " )



Coral Mensageiros de Cristo e Lifanco ( "Príncipe Ribamar" )




Amélia Coelho ( "Maria Caboré " )



L.C. Salatiel ( "Vicente Finim " )



João do Crato ("Capela" )

Pachelly Jamacaru ( "Tandô )



Elisa Moura ( Canena )



Cacá Araújo e Orleyna Moura ( Catirina & Mateu " )


Lifanco ( "Mateu & Catirina" )


Platéia


Fotos : Harrlem Rezende

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia da Caça

Aí pelos anos 40-50, um dos principais lazeres da cidade era a caça. Época do boom do cinema hollywoodiano, nossos antepassados --- à moda James Dean --- montavam em suas selvagens motocicletas e subiam a Chapada, nos fins de semana. Eram grupos e mais grupos de amigos, acampados na serra, à procura de veados, jacus, tatus e cutias. Imaginavam todos os recursos da natureza como infinitos e, antes dos olhos atentos do IBAMA, o impacto biológico terminou por se fazer inevitável. Profundamente machista, o costume dava um salvo-conduto aos homens por todo o fim de semana, longe dos olhos fiscalizadores das patroas. O esporte praticava-se por mero hobby , muitas vezes matavam-se mais as garrafas de aguardente levadas a tiracolo do que os animais que pretensamente se pretendia caçar.Sem falar que muitas vezes perseguiam-se, às escondidas, outros animais muito mais jeitosos, que estranhamente vestiam saias e usavam perfumes franceses.

Entre tantos caçadores, tínhamos uma das figuras mais emblemáticas do Crato, hoje injustamente esquecido: o Padre Irineu Limaverde. Filho de uma das mais tradicionais famílias caririenses, nosso pároco era uma figura interessantíssima. Bondoso, educado, virtuoso,delicadíssimo com todo seu rebanho, era , por outro lado, uma figura excêntrica. Criava cobras das mais diferentes espécies, fornecendo inclusive muitas para o Instituto Butantã em São Paulo. Além de tudo, mostrava-se onívoro e gostava de provar da carne de muitos bichos , usualmente descartados nas cozinhas : serpentes, morcegos, raposas. Não muito diferente dos chineses. Criado no campo, ali no Sítio Fábrica, próximo à Santa Fé, desde menino aprendeu os mistérios da caça e este esporte o acompanhou até que a indesejada das gentes o tolheu, nonagenário, contemplando a mesma paisagem que viu ao nascer. Há duas histórias do nosso Padre Irineu que gostaria aqui de relembrar, até para trazer de volta à memória do Crato, uma pessoa tão especial.

Num fim de semana, saiu ele e um morador para uma caçada. Subiam da Santa Fé ao topo da serra a pé. Acompanhava-os um jegue levando os apetrechos necessários e os víveres para a jornada de três dias. O sacerdote levava na mão o inseparável Rádio Transglobe que usava para ter informações do mundo, no período em que ficava recluso. O Rádio ia sintonizado em uma estação e executava algumas músicas que ajudavam na estafante subida. Lá para as tantas, já cansados do alpinismo, o morador teve uma idéia que parecia genial. Por que não colocar o rádio no meio da carga do jumento ? Assim iam ouvindo a música e se viam livre do peso. O padre achou a proposta plausível: já ia de língua de fora. Pôs cuidadosamente o rádio na cangalha, entre uma e outra mala e continuaram a subir a ladeira. O problema é que o jumento estranhou aquele barulho, torceu uma orelha para um lado a outra para o lado da cangalha e, de repente, fez parafuso no rabo e saiu em desabalada carreira serra a dentro. O padre e seu acólito ainda tentaram acompanhá-lo, mas foi impossível. Nunca mais viram o jumento, as malas e o rádio. Este caso fez com que o Padre Vieira, no seu fabuloso livro : “O jumento , nosso irmão” , tenha concluído , definitivamente, que o jegue não possuí muitas aptidões musicais.

De outra feita, nosso querido pároco subiu a serra sozinho e escolheu ,cuidadosamente, a árvore para a espera. Colocou a seva abaixo e trepou-se com cuidado. Era tardizinha, próximo ao crepúsculo. Irineu gostava de usar uma capa grande e espessa para protegê-lo do frio e um chapéu xadrez tipo Sherlock Holmes. Ficou lá em cima, acomodado num galho, com o Rádio de um lado e a espingarda do outro. De repente ouviu algum barulho, mato abrindo e fechando. Observou bem e viu que , coincidentemente, se tratava de mais dois caçadores . Chegaram, observando o ambiente e as condições de espera. Um deles achou que ali parecia o lugar ideal, pois até seva já tinha. Combinou com o companheiro que resolveu subir na árvore vizinha. Quando o promotor da caçada fez finca-pé para subir , já anoitecendo, ao levantar a cabeça, observou aquela moqueca lá em cima. Tomou um susto e assoviou para o outro que já ascendia nos galhos de um pequizeiro vizinho. Assustado o promotor pedia uma ajudazinha de coragem ao camarada. Quando o de lá atendeu ao assovio, o de cá mostrou com o dedo a aparição no topo da árvore. Quando o cabra viu aquela arrumação, ao invés de ajudar ao amigo, saiu em desabalada carreira, mato a fora, sendo acompanhado, incontinenti, pelo pedidor de socorro. Ouviam-se apenas os gritos, a mata abrindo e fechando, e as quedas de um e de outro nas ribanceiras. Lá para tantas, Irineu entoou um grito longo e grave :

---- UUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!

Só ouviu quando um dos cabras gritou arfante, em plena carreira, para o colega :

---- Meu Deus ! E o bicho fala !!!


13/10/11

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Samba do Galego Doido


O Brasil tem um código de regras próprio que se foi solidificando com o passar dos anos e que, hoje, é praticamente impossível revogar. O costume do cachimbo terminou por entortar a boca do país. É como se, em pleno Século XXI , ainda folheássemos o Código de Hamurabi para solucionar as querelas do dia a dia. Basta observar os nossos políticos, todos afeitos a obras de fachada, onde possam dependurar o nome em alguma placa comemorativa e, com certeza, levar de quebra alguma comiçãozinha -- que ninguém é de ferro! Todos fogem de obras de saneamento, como o satanás da água benta. Que importância tem uma coisa enterrada, invisível aos olhos comuns da população? Que relevância tem isso, mesmo com todo benefício que traria à saúde da população, se não tem onde sapecar o nome e dar visibilidade ao trabalho realizado? Vade retro Belzebu ! Vamos asfaltar as ruas, mesmo com que o excrementos fluam, livremente, ladeira abaixo! Vamos reconstruir o Canal do Rio Grangeiro , sem qualquer interferência sanitária, para que corte toda a Cidade—residências, Escolas, Mercado Público--- como uma chaga aberta, exalando o mesmo cheiro que rescende da consciência da nossa classe política !

Estas disparidades são visíveis nas três esferas de Governo. Agora mesmo o Congresso Nacional se vê na premente necessidade de votar a Emenda 29 da Saúde que já bola pelo Planalto , de gaveta em gaveta, há mais de 20 anos. Esta Emenda é simplesmente imprescindível para minorar o terrível caos que é a Saúde brasileira. Ela determina com quanto deve arcar o Governo Federal, os Estados e Municípios com o financiamento do SUS. Criado há mais de duas décadas, com a brilhante perspectiva de dar uma Saúde Universal e Integral a todos os brasileiros, o SUS nunca pode se firmar por conta de sub-financiamento e vive assoberbado de denúncias contínuas em todos os meios de comunicação. Hoje, gastamos menos de R$ 2,00 por habitante / dia para proporcionar à população o que está garantido na Carta Magna. Já pensaram numa loucura dessas? Na hora de resolver o problema, no entanto, cadê o Congresso? Cadê a agilidade que se vê na hora de votar os próprios aumentos de salário ou as emendas de orçamento? Ou tiramos o SUS da inanição ou acabamos, definitivamente, com essa obra de ficção que é a Saúde Pública Brasileira.

Stanislaw Ponte Preta, nos anos 60, criou o “Samba do Crioulo Doido”. Pois bem, no Ceará, atualmente, entoamos o “Samba do Galego Doido”. Basta observar o atual governo para perceber que é pródigo em obras: Estádios construídos para a Copa, Hospitais Regionais, Escola Profissionalizante, Centro de Convenções, CEASA de Barbalha, Centro de Exposições de Sobral e projeto de mudança para o do Crato, apenas para citar alguns. Aparentemente o estado está nadando em dinheiro, acompanhando o boom no ritmo de crescimento brasileiro dos últimos anos. Pois bem, amigos, os professores estaduais estão em greve há mais de sessenta dias, em luta por salários minimamente dignos e até agora o que conseguiram foi serem massacrados pela polícia militar dentro da casa deles próprios : A Assembléia Legislativa. Mas a loucura não pára aí. Os professores estão na rua reivindicando o Piso Salarial que já foi determinado legalmente pelo Supremo Tribunal Federal. O governo do Ceará se nega a pagar. Isso não configura crime de responsabilidade ? Parece que não, meus amigos, porque, pasmem vocês, a Greve foi considerada pela justiça estadual, como ilegal. O juiz determinou multa diária aos que não retornarem ao trabalho e o governador ameaça abrir processo administrativo e demitir os grevistas que já foram esmurrados e esbofeteados dentro da própria casa. Mesmo que sujigados e escoriados sejam obrigados a retornar, que educação teremos? Os mais capacitados mudarão rapidamente de profissão : concursos pululam por todo lado, país afora. Os que precisarem permanecer terão que motivação? Como esperaremos melhorar os terríveis níveis educacionais do estado, tratando professores , como nem marginais podem ser tratados ? O pior é que atingimos um estágio de desenvolvimento no país, nos últimos dez anos, que só poderemos saltar, através do estilingue da educação. O estado sobrevive sem governador, sem deputado, sem prefeito e sem vereador; país nenhum do planeta , no entanto, jamais será nação, sem uma educação de qualidade.

Num dos seus reiterados destemperos, o governador soltou uma frase antológica: “ Professor tem que trabalhar é por amor e não por salário”. Pois já trabalham sim, por amor ! Não fosse isso não estariam alguns enfurnados trezentas horas por mês, em escolas, ganhando um salário que mal lhes cobre a sobrevivência. O problema está justamente do outro lado, do lado dos nossos políticos que , na sua maioria, não conhece essa palavrinha e trabalha sempre por verbas obscuras, por propinas, por comissõezinhas escusas, por falsas promessas. A grande diferença é que os professores , se assim o quiserem e suportarem, serão mestres por toda a vida. Já os políticos não! Precisam sempre de um filtro chamado eleição e quem controla a malha do filtro é a educação que é proporcionada justamente por aqueles que hoje estão sendo maltratados e espancados no meio da rua.

06/10/11

sábado, 1 de outubro de 2011

Encontro Caririense da SOBRAMES


A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores estará realizando, de 07/10/2011 a 09/10/2011 , o Encontro Caririense da SOBRAMES - Ceará. No Crato a vasta Programação ocorrerá no próximo dia 08/10 ( Sábado), no Salão de Atos da Urca , segundo Programação abaixo.

Sala C r a t o



08 de outubro , Sábado



09:00-10:00hConferências: “Dr. Leão Sampaio – o Homem que não aprendeu a dizer não”


“O Cariri no Contexto do Ceará”


Presidente: Dr. Vladimir Távora Fontoura Cruz


Palestrante: Dr. Napoleão Tavares Neves



10:00-10:15h - Cafezinho



10:15-11:15h - Temas Livres


Presidente: Dr. José Luciano Sidney Marques


Secretário: Dr. Paulo Ronalth Peres Melo



11:15-12:00h – Palestra: Ariano Suassuna: Vida e Obra


Presidente: Dr. Antonio Tomaz Ribeiro Ramos


Palestrante: Dra. Fátima Calife (PE)



12:00-14:00h – Almoço livre.



14:00-15:45hTemas livres


Presidente: Dr. Vanius Meton Gadelha Vieira


Secretária: Dra. Auxiliadora Vieira Mota



15:45-16:00h - Cafezinho



16:00-17:00hConferência: “Padre Cícero”.


Presidente: Dr. José Maria Chaves


Conferencista: Dr. Wellington Alves de Souza



17:00-18:00h Palestra: “Zé de Matos e o Universo da Poesia Popular Caririense no Século XIX”.


Presidente: Dra. Celina Côrte Pinheiro de Sousa


Palestrante: Dr. José Flávio Vieira



Noite Livre


Participe !