Esta semana,
no Fórum Econômico de Davos, na Suiça, o ministro Paulo Guedes, jogou mais uma
responsabilidade legal, pra cima da pobreza. Ele já tinha falado que pobre não
faz poupança, sai gastando irresponsavelmente seu dinheirão por aí, ao invés de
investir na Bolsa. Agora, segundo ele, ela
é a responsável direta pela destruição
catastrófica do Meio Ambiente no Brasil. Certamente, pensa ele com seu economês
pinochetiano, os pobres, como acionários majoritários da Vale do Rio Doce, causaram intencionalmente as tragédias de
Mariana e Brumadinho. Os miseráveis, também, como são os donos dos principais
petroleiros do mundo, deixaram derramar o óleo que contaminou as costas
nordestinas, trazendo um tragédia ambiental jamais vista. Os indigentes, por
sua vez, grandes latifundiários na Amazônia e donos de grandes madeireiras e empresas de garimpo e mineração, têm tocado
fogo na mata, poluído os rios, matado os índios , posseiros e líderes rurais,
tudo com ajuda das ONG´s e de Leonardo de Caprio. Além de serem herbívoros vorazes, como grandes
latifundiários no Brasil, os mendigos estão espalhando agrotóxicos pelos
campos, plantando doenças, dizimando aves e abelhas, tudo em nome do lucro. Isso
tudo tem prejudicado , sobremaneira, a imagem do país lá fora e, certamente,
dificultado o processo de canonização dos grandes conglomerados econômicos, a
santificação dos beatos do Agronegócio, a beatificação dos nazifascistas
atualmente imponderados.
Segundo você viu em Davos, já que seu chefe -
rabinho entre as pernas -- não teve a coragem de enfrentar o mundo civilizado, a Desigualdade quase que dobrou no mundo na
última década. Hoje pouco mais de duas mil pessoas detêm uma renda superior a
mais quatro bilhões e meio de viventes. Sendo assim, ministro, a solução mais
viável para resolver o extermínio nunca visto das nossas Reservas Naturais,
será diminuir as nossas massacrantes desigualdades sociais. Renda mínima,
salário mínimo compatível e digno, emprego assegurado, reforma agrária,
Educação de qualidade universal, acesso integral aos serviços de saúde qualificados, combate implacável à pobreza e à
miséria. Pronto ! Teremos um Brasil sustentável, um Meio Ambiente preservado !
Vamos tentar ? Ao invés de eliminar o pobre, como se vem fazendo, no último
ano, como política de governo, não é
mais justo acabar com a pobreza ?
Crato, 22/01/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário